[A DOR DAS COISAS]
Como dói.
É mesmo. Como dói.
E dói de um jeito doloroso.
É a dor dolorida.
Viu o céu?
Vi.
Também o céu sente dores.
Céu dolorido, não é mesmo?
É.
Às vezes, até as frutas são a própria dor.
O morango.
A laranja.
A triste e dolente uva.
Como dói.
É mesmo. Como dói.
A rua.
Sim, a rua. Pior: o beco.
A dor de um beco é uma dor sem saída e sem solução.
As lâmpadas.
Sim, mesmo as acesas.
Mas as apagadas sentem mais dores.
A dor do apagamento.
Sim, a dor do apagamento.
E a dor.
Sim, também a dor.
A dor dói por fora e por dentro.
A dor é uma bola de dores, eu acho.
Sim, uma bola de dores.
Assim como a lua.
É, assim como a lua que não alcança nunca o alívio.
É mesmo. Como dói.
E dói de um jeito doloroso.
É a dor dolorida.
Viu o céu?
Vi.
Também o céu sente dores.
Céu dolorido, não é mesmo?
É.
Às vezes, até as frutas são a própria dor.
O morango.
A laranja.
A triste e dolente uva.
Como dói.
É mesmo. Como dói.
A rua.
Sim, a rua. Pior: o beco.
A dor de um beco é uma dor sem saída e sem solução.
As lâmpadas.
Sim, mesmo as acesas.
Mas as apagadas sentem mais dores.
A dor do apagamento.
Sim, a dor do apagamento.
E a dor.
Sim, também a dor.
A dor dói por fora e por dentro.
A dor é uma bola de dores, eu acho.
Sim, uma bola de dores.
Assim como a lua.
É, assim como a lua que não alcança nunca o alívio.
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