[veja a noite. ainda há
quem vê a noite, seu manto,
seu modo silente, suas vogais
em clave de negror profundo.
eu vejo a noite e não me canso
de vê-la, apresento-lhe
a clarineta em solo de um blues
em duo com o meu próprio
silêncio. e até posso dizer
ao mundo: eis-me o homem
que vê a noite e nela põe
a mão em afago, aliso
as suas películas por onde
um barco, sem rumo,
avança pelo mar desconhecido.]
quem vê a noite, seu manto,
seu modo silente, suas vogais
em clave de negror profundo.
eu vejo a noite e não me canso
de vê-la, apresento-lhe
a clarineta em solo de um blues
em duo com o meu próprio
silêncio. e até posso dizer
ao mundo: eis-me o homem
que vê a noite e nela põe
a mão em afago, aliso
as suas películas por onde
um barco, sem rumo,
avança pelo mar desconhecido.]
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