[imaginei um poema
que tivesse
em sua cápsula
a palavra radiância.
até fiz, para louvá-lo,
uma pequena amêndoa.
era uma espécie de invólucro,
um odre, um vidro,
para que, bem fundo,
lá eu pusesse a palavra radiância.
e de lá, de dentro desse
inventado vasilhame,
a radiância pulsasse
como o ventre de um vagalume,
e a noite, com o seu rumor
úmido e íntimo,
irradiasse qualquer sinal
de porto para os barcos,
para os navios perdidos
e desesperançados,
ou para os homens
que já tivessem desistido.]
que tivesse
em sua cápsula
a palavra radiância.
até fiz, para louvá-lo,
uma pequena amêndoa.
era uma espécie de invólucro,
um odre, um vidro,
para que, bem fundo,
lá eu pusesse a palavra radiância.
e de lá, de dentro desse
inventado vasilhame,
a radiância pulsasse
como o ventre de um vagalume,
e a noite, com o seu rumor
úmido e íntimo,
irradiasse qualquer sinal
de porto para os barcos,
para os navios perdidos
e desesperançados,
ou para os homens
que já tivessem desistido.]
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