[de quando em quando,
enquanto ando, enquanto
vou por rua ou beco
desse mundo estranho,
vem de algum passo
vem de algum passo
do sapato
o ritmo de um soneto
o ritmo de um soneto
belo-horizontino,
e com esse ritmo eu digo,
e com esse ritmo eu digo,
digo com pisadas loucas
pelo desgoverno
urbano, digo e repito
tal como disse
tal como disse
belamente em síntese
o poeta pernambucano
de nome carlos,
carlos pena filho:
pintei de azul
os meus sapatos
por não poder de azul
pintar as ruas.]
de nome carlos,
carlos pena filho:
pintei de azul
os meus sapatos
por não poder de azul
pintar as ruas.]
Comentários
Postar um comentário